"Eu não quero ser o que eu não sou, eu não sou maior que o mar."


Contato: leogdias@yahoo.com.br







28 de dezembro de 2009

Ilhas do Pelado, do Peladinho e do Cedro - Paraty


































Já com uma certa intimidade com o caiaque resolvi fazer um percurso de quase 9km em Tarituba, distrito de Paraty. Fui a três ilhas: Pelado, Peladinho e Cedro.


Ilha do Pelado



Segui primeiro para a Ilha do Pelado, em frente à Praia de São Gonçalo. Esta ilha tem três bares em suas três praias. Águas transparentes e areia branca tornam o local lindo, porém é muito badalado, ficando lotado nos fins-de-semana e feriados.




Praia da Ilha do Peladinho


Continuei em direção ao Peladinho. Ilha muito simpática, muito próxima ao Pelado, mas deserta. Vale muito! Dá pra ir nadando do Pelado.



Ilha do Cedro



Após uma remada puxada cheguei na Ilha do Cedro. Duas praias. A da foto acima, à sudoeste, tem bar. Mas a mais bonita é a que fica à sudeste, com águas verde esmeralda (foto abaixo).





Ilha do Cedro



Na volta parei o caiaque entre as ilhas do Cedro e do Peladinho. Um silêncio ensudercedor. Paz.



Ilha do Caroço (em frente ao Cedro)










15 de dezembro de 2009

Ilha Guaíba II - Mangaratiba





Voltei a Ilha Guaíba. Desta vez, fui conhecer mais duas praias. Agora só ficou faltando a de sudoeste, que é a mais distante e promete ser a mais bela.


Meu ponto de embarque é esta prainha da foto ao lado. Ao fundo, atrás desta primeira ilha, está a Ilha Guaíba.








Primeira parada: esta pequena e bela praia, muito gostosa. Fica de frente para o continente, assim como a maior que visitei da última vez. Dei um mergulho, mas a visibilidade estava péssima, mas deu pra dar uns clicks, como podem ver nas fotos abaixo.


























Segui, então, para esta praia ao lado, mais a nordeste da ilha. Esta construção, que absurdamente dividiu a praia em duas é uma "fazenda marinha" da Vale. Mas não tinha nada funcionando. Fiquei umas duas horas na praia esperando a maré acabar de encher.


Por fim, voltei para o continente. Não sem antes ser premiado com o belíssimo voo de uma arraia, que bem perto do caiaque deu um salto cinematográfico. E eu nem sabia que arraias pulavam.
























Close no pólipo de um coral





Poliqueta se exibindo













Bolacha do mar: antingamente tinha aos montes, mais é muito fácil de pegar e muito bonita, resultado, quase não existe mais. Este aqui estava num riacho perto da praia. Com certeza, alguém pegou e quando ela quebrou deixou-a lá. Era bem grande, com mais de 20cm de diâmetro.











Detalhe do ouriço-do-mar





2 de dezembro de 2009

Circuito do Moke

Circuito de interesse histórico e ótimo para um belo dia de verão.
Parti do Córrego Alegre, e logo encontrei as ruínas do Sítio do Moke, maior fazenda de café do Rio de Janeiro no século XIX. Ainda dá para ver as paredes do casarão, o largo onde secava-se o café e um poço. Merecia um trabalho de arqueologia. Com certeza encontrariam peças bem interessantes.


Depois de visitar as ruínas, segui acima atrás das caixas de captação de água da cedae. São nove no total. A mais bonita é esta da foto. Já a tinha visitado no começo do ano, e ela sofreu um grande assoreamento, que diminui boa parte de sua profundidade, mas continua cristalina como antes.


Em alguns pontos fica difícil até dizer onde começa a água. É muito bonita. Junto a esta caixa de captação encontramos o besouro (é besouro?) acima. Suas cores são essas mesmo, nada de photoshop. O animal é lindíssimo.



Por fim, esses pés, que tanto sofrem nas minhas idas e vindas, ganharam o merecido prêmio.



21 de novembro de 2009

Ilha Guaíba - Mangaratiba

Descoberta pelo Google Earth. Achado fantástico. Apenas 1h e 30m do Rio. A ilha possui cinco praias, das quais visistei duas desta vez. Saindo do ponto mais próximo da costa levei 50m até a praia mais afastada (das que eu fui). Trata-se de uma prainha de uns 10m. Um pequeno paraíso, como podem ver na foto abaixo. A visibilidade não estava boa, só uns 4 metros, mas deu pra brincar. Só não deu pra mais porque a máquina emperrou, tirou 17 fotos e deu baixa nas pilhas.


Enquanto mergulhava, vi este pássaro, muito engraçado. Ele ficava correndo de um lado ao outro atrás das baratinhas do mar. Não conheço a espécie, e nunca tinha visto antes.
Da prainha fomos para a maior praia da Ilha, de frente pro continente. Essa da foto abaixo. Tem uma faixa de areia de uns 400m e umas árvores, amendoeiras, lindas, caindo sobre o mar, toda retorcida.




O canto parece que também dá pra umas fotos legais. Na ida peguei uma correnteza enjoadinha, deu pra cansar bem, era a vazante, dentro da baía e entre duas ilhas, imagina o corredor.
Voltarei para conhecer as outras praias. Porém a que parece mais bonita é bem mais distante, quase o dobro da distância. Ou melhoro o preparo físico ou descubro uma trilha. Mas eu chego lá!






8 de novembro de 2009

Ilha de Cotunduba

Copacabana, com Cantagalo, Dois Irmãos, Pedra da Gávea e Morro dos Cabritos

É pessoal, a matrilha também ama o mar. Estreamos o novo caiaque neo. Destino: Ilha de Cotunduba.
Em primeiro lugar, peço desculpas pela qualidade das fotos. Mas é o que deu pra fazer com um celular.

Iniciando o retorno

Saí da Praia Vermelha e logo cruzei o canal que separa a Ilha do continente. Levei uns 40min para atravessar. Chegando na Ilha fui logo recepcionado por uma grande tartaruga. Em seguida, reconheci a pequena enseada onde pretendia ancorar. Deixei o caiaque lá e mergulhei. A água estava deliciosa e cristalina, o oposto da Praia Vermelha, escura e poluída. Fiz um breve reconhecimento das pedras e depois de um merecido descanso e mergulho, voltei. Na volta encarei um vento contrário que me deu trabalho nas remadas.


Nosso mais novo amigo: Belle Boat

Novas ilhas nos aguardam. Até já!


Fundo da enseada




6 de novembro de 2009

Morro do Caeté - Prainha


Mais uma trilha bem light. O Morro do Caeté é aquele que separa a Prainha da Praia da Macumba. Vale muito o visual. Da pra ver toda a extensão da Macumba e da Barra, e durante a subida vê-se a Prainha.
Na volta nada como um banho de mar nesta praia belíssima que é a Prainha. Com certeza uma das três mais bonitas do Rio. E não é que encontramos novamente nossa amiga Maria Farinha. Essa era bem exibicionista, adorou posar pra foto.
Vale também a visita ao Parque Municipal da Prainha. Iniciativa muito bem vinda, que vai preservar um santuário. Lembro que no final da década de 80, havia uma construtura que iria levantar um conjunto de cinco ou seis prédios ali. Participei até da manifestação contra. E hoje fico feliz de ver algo tão bonito e rico bem cuidado e preservado.



25 de outubro de 2009

Praias Selvagens - Praia Funda e do Inferno

Praia do Meio, vista da trilha
Praias Selvagens. Para quem não conhece são aquelas praias pequenas entre Grumari e Barra de Guaratiba. Só são acessíveis, por terra, por trilha de, no mínimo, 40 minutos de caminhada.

Desta vez fomos pela trilha que vai direto para a Praia Funda, pois já tínhamos ido pela que leva para a Praia do Perigoso (vide postagem antiga).

Depois de achar o início da trilha, no Caminho da Bica, fomos subindo em um desnível de cerca de 100m e depois descemos cerca de 200m.


Praia Funda


Chegamos então à Praia Funda. Areia branca, praia linda. Com habitantes como a Maria Farinha abaixo. Aqueles da minha época sabem que esses siris existiam em todas as praias do litoral do Rio até o final da década de 70. Hoje, só nesses refúgios.

Seguimos em direção à Praia do Inferno. Basta atravessar as pedras à esquerda de quem olha para o mar.




Lá havia alguns pescadores, ao contrário da Praia Funda que estava totalmente deserta.

São praias espetaculares, totalmente selvagens, em pleno Rio de Janeiro.

Faltou só a visita à Praia do Meio, pois estavamos com hora marcada, péssima combinação com trilhas.


Acima: Praia do Inferno; Abaixo: Restinga de Marambaia


Sugiro a quem quiser conhecer as Praias Selvagens fazer o circuito completo. Passeio para o dia todo. Ou seja, saia da vila da Barra de Guaratiba, pegue a trilha para a Pedra da Tartaruga. Visite a Praia dos Búzios ou das Conchas, suba a Pedra da Tartaruga, vá a Praia do Perigoso, volte um pouco pela trilha, pegue a bifurcação para a Praia do Meio, siga para a Praia Funda, visite a Praia do Inferno, volte para a Praia Funda, pegue a trilha para o Caminho da Bica e retorne ao ponto de origem. Sem parar dá umas três horas, devagar. Aproveitando tudo, é o dia todo. Vale demais a pena!


4 de outubro de 2009

Sacopã - Parque da Catacumba

Trilha muito light, perfeita para quem está devendo no preparo físico. Na verdade, nosso objetivo era o Morro da Saudade, mas as duas trilhas estão fechadas. A pela rua Bogari e a pela Macedo Sobrinho estão com portões fechados a cadeado. Incrível, não?



Fomos então para o Parque da Catacumba, queria ir para o Morro dos Cabritos, mas não conheço o caminho. Quem souber, por favor divulgue.


O parque está meio largado, comum aqui no Rio. Foi a primeira vez que fomos lá. As obras de arte são interessantes e a trilha vale como iniciação ou para relaxar.


Em quinze minutos estávamos no mirante. Valeu para não perdermos a viagem. Estão instalando equipamentos de arvorismo lá. Tomara que ajude a revitalizar a área, pois é chamativo ver o parque da Lagoa em frente lotado e o Parque da Catacumba tão largado.

Até a próxima!!

27 de setembro de 2009

Travessia Paineiras - Mesa do Imperador (Morro do Queimado)

Mais uma trilha não divulgada pelo Parque Nacional da Tijuca e mais uma trilha muito linda. Parece até que eles querem esconder as trilhas mais bonitas.



Mas vamos ao que interessa. Achei a trilha graças ao livro "Trilhas do Rio", aliás livro raro, que só encontrei a muito custo. Suspeitava onde era o início e sabia onde era o fim, mas por ambos os lados eu não acharia o caminho. A trilha surge, nos dois lados, de bifurcações quase imperceptíveis.



Subi pelas paineiras e depois de subir um desnível de uns 150m começou a aparecer o visual. Primeiro a zona norte, Baía de Guanabara e Serra dos Órgãos ao fundo. Conforme vamos contornando pelo cume do Morro do Queimado vai surgindo a Zona Sul e posteriormente um pedaço da Barra, por detrás da Pedra da Gávea.





No topo fui presenteado com um mergulho no ar de um gavião. O som dele cortando o ar é simplesmente indescritível.



Trilha muito interessante, bonita e agradável. Fiz em um sábado de sol, ida e volta em 2h e 20min, e ninguém no caminho. Só no Rio de Janeiro, 10.000.000 de habitantes e uma trilha linda e deserta.