"Eu não quero ser o que eu não sou, eu não sou maior que o mar."


Contato: leogdias@yahoo.com.br







22 de fevereiro de 2011

Cachoeira do Chuveiro (ou Box) - Horto - RJ
























Foi aqui que tudo começou!

Fomos matar as saudades da Cachoeira do Chuveiro. Figurinha fácil nas trilhas do Rio. Badaladíssima no verão carioca.

Há dois anos fomos conhecê-la e então não paramos mais de fazer trilhas e descobrir novos lugares. Lugares que precisam ser buscados. Às vezes por trilha, às vezes por caiaque, às vezes mergulhando e às vezes misturando tudo!

























Chegamos bem cedo e fomos premiados. A cachoeira vazia, deserta. Um privilégio.

Curtimos ela com muita calma e contemplação. Tempo pra refletir e pra relaxar.

























É uma trilha muito pequena e de facílimo acesso. E é ótima pra estreantes. Pois, além de ter uma bela cachoeira e alguns poços, a trilha tem trechos de escalaminhada, o que dá uma dinâmica maior ao trajeto.



Saudade matada, ficou agora um novo ânimo para novas empreitadas.

Como eu gosto dessa vida!

14 de fevereiro de 2011

Ilha dos Porcos e Enseada do Cardeiro - Arraial do Cabo


Vários dias sem chuva, verão, 40º, e a esperanaça de encontrar aquele mar em Arraial.

Barco lotado, mas tudo bem, o mar vai compensar. Paramos na Ilha dos Porcos, excelente ponto de mergulho.

Nos arrumamos rápido, a ansiedade era grande. A parafernália também, roupa, cilindro, lastro, regulador, colete, máscara, nadadeiras, enfim, há horas que prefiro o mergulho livre.





Então, tchibum, e primeiro aquela água gelada, que só Arraial tem aqui no RJ. Mas tudo bem isso já era esperado e os 5mm de neoprene me garantiam o conforto mínimo necessário. Agradeci ter lembrado de levar a luva.

Então olho pra baixo. O quê?
A visibilidade de 3m. Isso mesmo, só três metros, e na Enseada do Carneiro chegou a 2m.



Mas Arraial é Arraial. Segurei a mão da Monike pra não perdê-la de vista e seguimos, quase tateando.



O resto eu nem preciso explicar: olhem as fotos. Mesmo quase cego dá pra encontrar essa vida toda. É o melhor ponto de mergulho do Brasil. É claro que Fernando de Noronha não conta, nem Atol das Rocas...



8 de fevereiro de 2011

Morro do Macaco - Bombinhas - SC


Bombinhas, SC. A viagem era só pra descansar um pouco, levar minha filha no Beto Carrero World e conhecer algumas cidades e praias. Nada de trilhas, nem caiaque, nem mergulho.




Mas olhando os guias e sites, dei de cara várias vezes com a foto desse istmo. Aí, não dava pra deixar passar. Tirei uma manhã e lá fui.



É uma trilha curtinha, uns 20 minutos de subida. Mas deu pra cansar quem já está fora de forma e lesionado.



No alto, a prometida recompensa. Realmente o visual é lindíssimo. Com certeza, um dos recantos mais bonitos da região. Depois de ver os arranha-céus em Balneário Camboriú e em Itapema, fica a pergunta: Por que ficar naquela muvuca, se aqui pertinho tem esse recanto lindo? E não venham dizer que é coisa de argentino, porque tinha mais argentinos em Bombinhas do que em Camboriú.




22 de janeiro de 2011

Angra dos Reis - Ponta Grossa; Ponta do Bananal; Laje Branca e Ilha Itacoatiba


Voltamos à Angra do Reis, mas desta vez para mergulho autônomo embarcado. Afinal, também merecemos um pouco de conforto. Um pouco não, muito, pois a estrutura da Océan é fantástica. Um barco excelente, equipamentos novos e bem cuidados e um lanche maravilhoso.


Oportunidade perfeita pra fazer a estreia oficial da Sealife DC 1200 Elite. E a bichinha agradou. Realmente ela não tem a qualidade de outras compactas como a Canon G12 ou mesmo a Sea & Sea 2G. Mas, considerando o custo x benefício, ela não faz feio não.


O melhor mergulho foi o da Laje Branca. Embora não tenha encontrado a visibilidade que havia na Ilha Saracura há 15 dias, deu pra curtir bastante.


Na Itacoatiba havia uma correnteza bem forte no começo do mergulho. Já estou pensando em incluir minha âncora do caiaque no equipamento de mergulho. Impossível fotografar! Mas depois melhorou e deu pra brincar. Depois de 65 minutos entrei na reserva e finalizei o mergulho. Não é que a Monike ainda tinha 80 bar no cilindro. Não sei o que ela inventou...






Ficou como sempre o gosto de quero mais.
Ás vezes, a vontade é de ficar lá embaixo pra sempre. Na paz, no silêncio, na beleza, na natureza...flutuando.








10 de janeiro de 2011

Ilha de Saracura - Angra dos Reis

Olha eu lá no cantinho esquerdo!









Após voltar de Curaçao, a chance de se decepcionar em um mergulho em Angra dos Reis é grande. Porém resolvi conhecer a Ilha de Saracura em Angra dos Reis. Saí da Ponta Leste e rumei em direção a esta aparentemente não promissora ilha.







Mas às vezes é tão bom se enganar. Fui surpreendido ainda em cima do caiaque ao ver a transparência da água e as formações rochosas que em questão de segundos transformaram radicalmente minhas expectativas.







Subi rapidamente na ilha, deixei o caiaque nas pedras e coloquei logo nadadeiras e máscara. E tchibum!







Incríveis 15m de visibilidade (estimativa conservadora) me aguardavam.





Me dê sua mão.






É isso aí. A bursite continua quase impossibilitando as trilhas e atrapalhando os mergulhos, mas as remadas seguem firmes e fortes.




De triste, só a lembrança da Sankay. Ver aquela cicatriz no Bananal, dói. Mas a vida segue com ou sem nós. Não vale a pena ficar olhando pra trás.










19 de novembro de 2010

Dolphin Dive - Seaquarium Reef - Curaçao



O tempo não ajudou muito. Sob a influência do furacão Thomas o mar apresentava-se revolto e com visibilidade reduzida.

Porém, nos últimos dias, tivemos uma amostra do mar caribenho. E foi no Dolphin Dive, um mergulho com golfinhos no Sea Aquarium reef, em frente ao parque de mesmo nome que pudemos constatar o potencial de Curaçao para o mergulho.




Visibilidade de cerca de 20 metros, anêmonas, poliquetas de todas as cores imagináveis e vários tipos de corais formavam o jardim no qual mergulhamos.

Do barco já sentimos que o lugar era diferente. O mar assumiu um azul safira que jamais havia visto. A transparência era incrível.


Como não podia deixar de ser, o mais sensacional foi o golfinho, ou melhor a golfinho, já que se tratava de uma fêmea. É emocionante lidar com um animal tão inteligente e que tem algo de especial em sua relação com humanos. Vê-lo de tão perto e tocá-lo, em seu ambiente natural, é uma experiênica única.
Uma pena que eu tenha apanhado tanto da nova câmera. Assim as melhores imagens são estas aí.


18 de novembro de 2010

Christoffel Mountain - Curaçao

Visual da Praia de Port-Marie
Pois é, dizem que se você for uma boa pessoa, se comportar direitinho, quando morrer você vem pra cá. Eu tive a chance de ter uma prova e digo: vou ser um bom menino daqui por diante.

Iguana apreciando a vista
O paraíso. Lugar maravilhoso. Praias pequenas, aconchegantes, bem cuidadas. Mar indescritível, uma paleta de tonalidades azuis.

Praia de Knip: o paraíso é aqui.


Animal (um veado?) do parque

Por toda parte se vê iguanas, de todas as cores. Também são facilmente vistos, veados (no parque natural), Flamingos (no lago "Flamingo Area) e falcões por toda a parte.

Flamingos no "Flamingo Area"


Os mergulhos são um capítulo à parte. Vamos então à trilha. Afinal somos A Matrilha.
Dispensa legenda!

Visual do topo do Christoffel Mountain

Fomos à entrada do Parque, onde recebemos a orientação, primeiro em inglês, depois em espanhol. Pior que era mais fácil entender em inglês. Depois dos avisos e alertas seguimos para o início da trilha.

Christoffel Montain

Tudo muito diferente, fauna e flora desconhecidas. Bromélias lindas e o fantástico liquen. Estes quanto mais subia mais eles apareciam. No topo, havia uma árvore coberta por estes seres vivos.

Christoffel Mountain

No topo, a satisfação de sempre. Porém, o visual é ímpar. Toda a ilha a sua volta, os vários tons de azul, as rochas calcárias, o sol equatorial. Tudo era novo pra mim.

Knip vista do Chrsitoffel Mountain



Depois, muitas praias pra descansar e aproveitar a visita ao paraíso.

Liquens típicos da parte alta de Curaçao


Ficou a saudade e a certeza da volta: nesta ou na próxima.

Isabelle e seu pinguim na placa - 1 hora deve ser o recorde!

Foi uma hora e vinte minutos subindo, praticamente sem parar pra descansar. A montanha tem 377 m de altitude e eu devo ter saído de uns 70m, no máximo. Nos últimos metros a subida é mais ingríme, há muita escalaminhada e algumas partes expostas. Custo baixo para o visual que o aguarda.
O objetivo: topo da Christoffel Mountain